Nova fase: a dos poemas sem nome! Pois é, eu andava lendo Fernando Pessoa estes tempos, e achei tão interessante as publicações feitas em páginas diferentes, quero dizer, alguns poemas não possuíam título, apenas um espaço em branco na folha nova, onde seria o nome da obra, e então o poema começava. Legal! E agora, como faz tempo que não posto nada, vou começar com um poema que fiz no início do ano, que queria mais ou menos dizer o seguinte: chega de velhas feridas, agora é dois mil e dez, novos tempos, nota dez, tudo dez!!! Bem,talvez não seja bem isso que o poema tenha acabado dizendo...
Onda positiva agora mesmo e aqui.
Havia um pessimismo,
e agora um abismo:
minha solidariedade perfeita
é um completo egoísmo.
Que falta de pessoa nessas pessoas!
Eu ando sobre a vida;
eles não conseguem viver.
Entre o que existe
e o que há de ser sempre dito,
há um de meus palpites,
talvez meu último grito:
peguem desse céu aflito
o azul do mundo bonito,
e nada mais.
Pode ser que então tenham paz.
Diorgi Giacomolli, 25 de Janeiro de 2010.
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