O poeta morreu e não sabia mais o que fazer.
Escrevia, escrevia...
Mas aquilo não parecia escrever.
O poeta não sabia mais quem ser...
O poeta não entendia como isso podia acontecer,
Isso de se ter uma sangria
E não mais rejuvenescer...
O poeta pensou que enlouquecia...
Mas viu que o que sentia
Era pior do que enlouquecer:
Era a mais pura agonia!
Eram saudades de alegrias
Que ele não podia mais ter...
O poeta só queria viver!
Mas morreu, e foi de morte tardia:
Ele pensou que vivia, que existia,
Mas não sabia existir nem viver...
Ele pensou que amava, que sentia
Amor algum, mas viu que não havia,
Que só o que lhe cabia era esquecer...
E morreu. (Tinha que morrer.)
E que morte tão sadia!
Pra quem não vivia,
Foi uma morte de inveja se ter.
Escrevia, escrevia...
Mas aquilo não parecia escrever.
O poeta não sabia mais quem ser...
O poeta não entendia como isso podia acontecer,
Isso de se ter uma sangria
E não mais rejuvenescer...
O poeta pensou que enlouquecia...
Mas viu que o que sentia
Era pior do que enlouquecer:
Era a mais pura agonia!
Eram saudades de alegrias
Que ele não podia mais ter...
O poeta só queria viver!
Mas morreu, e foi de morte tardia:
Ele pensou que vivia, que existia,
Mas não sabia existir nem viver...
Ele pensou que amava, que sentia
Amor algum, mas viu que não havia,
Que só o que lhe cabia era esquecer...
E morreu. (Tinha que morrer.)
E que morte tão sadia!
Pra quem não vivia,
Foi uma morte de inveja se ter.
Diorgi Giacomolli, 14 de Março de 2009.
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